terça-feira, 20 de maio de 2008

Meus e de mais ninguém!

Reunindo lembranças pra escrever o texto desta terça-feira. E pensando ao som de Cazuza, não poderia deixar de acreditar que tudo isso faz parte do meu show. Quero falar hoje sobre escolhas, sobre opiniões, ação e reação. Porque de certo, o que sou é também o que eu escolhi ser. Daí, a idéia de que algumas ações são extensões daquilo que queremos representar. Mas não no sentido teatral, de assumir um pernonagem, e sim representar no sentido de significação.


Quanto de consciência temos quando nos entregamos a alguma causa (ou coisa)? E porque não conseguimos suportar a tentação de desejar coisas? A resposta, talvez seja simples... somos humanos e regidos pelo princípio da emoção. O trânsito de sentimentos, que por vezes insistem em trafegar no sentido contrário, provoca caos emocional. E isso é fato.


Quantas circunstâncias já serviram de exemplo, de momentos de precisamos esquecer, mas acabamos sucumbindo ao erro? Quanto de nossos pecados capitais já cometemos sem noção do que realmente acontecia? Se fomos avarentos, preguiçosos, ou ousamos da luxúria (ainda que em pensamento) é porque aí está a nossa essência. E dela não há como fugirmos.


Somos capazes de errar e insistir no erro, nos apaixonamos em um minuto, e levamos uma semana para esquecer. E pra quem não vive de fábulas, a vida é mesmo exposta para os consumidores de plantão. Justo.


Faço promessas malucas

Tão curtas como um sonho bom

Se eu te escondo a verdade, baby

É pra te proteger da solidão


Provocamos a dor, provocamos a saudade. Provocamos. Esta é a arte de viver, porque esperamos resposta. E respostas convincentes, talvez de uma ação concreta, que não seja acometida por um simples desculpa. Porque se fazemos é isso que queremos.


Deseje viver!

Um comentário:

Marcos Leivas disse...

Dias desses um amigo meu veio me contar uma história que eu encaixei direitinho com este texto. De resposta, eu disse exatamente o que o teu texto relata: que ela havia sucumbindo ao erro pela tentação. Não uma tentação de uma criança, mas uma tentação que envolvia a vontade do desejo, do afeto e do instinto entre ele e uma mulher que ele conhece de longa data. Concluísses o texto de modo objetivo e espetacular! Porém, eu ainda o completaria da seguinte maneira: ... e seja feliz sem se arrepender do que se fez e sim do que deixou de fazer.

Beijo queridona! :-)