segunda-feira, 14 de abril de 2008

5 minutos...

O que se pode fazer em cinco minutos? Até hoje, quando peço alguma coisa pra ele a resposta é sempre a mesma... "5 minutinhos" que na verdade são 20, 30min... Da última vez que pedi alguma coisa, naquela ocasião a súplica era pra que levasse os cobertores para a lavanderia... coisa de 10 minutinhos, não funcionou. Estão lá até hoje, juntando poeira na sacola. Um tal de GTA é que atualmente me rouba a cena. Essa saga de games na Internet... e esse ainda traduz o pior da violência. Mas é assim...

Mas a história hoje é outra, venho aqui contar mais um caso do Eros. O personagem da nossa história era um cara legal, pacato cidadão que sabia como conduzir a prenda em qualquer instância, até mesmo c'os espora torta. Romântico tímido, tinha na essência a melhor das intenções. Queria casar, ter filhos, um bom emprego e um sitiozinho pra passar o fim de semana tropeando nos campos.

De certo, quando conheceu a potra morena, sua busca em parte estava completa. Era ela, com brilho nos olhos e vontade de quem nunca fracassou. Queriam vencer o mundo, transpor limites, vencer o infinito... Porém, das verdades que ela sabia, como diria poeticamente Nenhum de nós, só sobraram restos. A pobre morena traiu a si mesma tentando ser fiel às próprias virtudes.

E no final de semana que poderiam arranjar os últimos acertos do casório, tudo foi desfeito.

O celular dele tocou, naquela derradeira sexta de novembro, ao atender ouviu o pranto soluçante de quem comete erros irreversíveis, em nível de senso comum. Ela colocava fim a tudo, sem julgar se tais atitudes teriam conseqüências dolorosas... como tiveram. Aos 18 dias de dezembro, daquele mesmo ano, ele assumia um outro amor. Esse talvez não fosse intenso e desmedido, era difícil ser feliz depois de tanta doação. Mas tinha de ser assim, os golpes do amor que ninguém mais vê. Tudo estava desfeito. Mágoa, lágrimas, descaso. Apesar de complicada e perfeitinha, ela sabia amar, mas não respeitava o processo de maturação do sentimento. E fugiu. Do amor.

Ele seguiu. Eros partiu rumo às conquistas ainda incobertas à espera de seu tropeiro manso. Mas não demoraria até que retornasse, e abandonasse o pasto para atracar em um porto talvez mais seguro. Êta circunstâncias da vida... Cinco minutos de um telefonema impulsivo que colocou a eternidade à prova... A história desses dois amantes segue num próximo capítulo...

Agora volto à realidade pra lembrar que em cinco minutos tenho que fazer coisas que mais ninguém faria em meu lugar...ô vidinha corrida!

Um comentário:

Marcos Leivas disse...

Cinco minutos! Peloamordedeus - sim, tudo junto - o que se pode fazer em cinco minutos? Em fração de segundos romances duradouros acabam. Em cinco é capaz de ser o tempo total de algum relacionamento entre o Eros e o próximo porto dele. Em cinco minutos tudo pode acontecer! Eu aprendi a não ficar mais cinco minutos na cama se eu tenho que fazer alguma coisa. Aprendi também que cinco minutos a mais em frente ao videogame, jogando winning eleven, atualmente, me custam uma tremenda dor de cabeça: claro, eu poderia estar fazendo algo mais cabível como um texto para a faculdade ou fazendo um exercício para evitar a barriguinha extra que as mulheres tanto apreciam/reclamam em um homem. Cinco minutos! Cinco minutos! Cinco minutos! Poderia ficar aqui mais algum tempo para completar cinco minutos de digitação, mas fica para outro post, ok?

Baita texto "cozkerida"! Continua com esta idéia. Não abandona o blog, escreve um texto nem que seja de cinco minutinhos, ok? E trata de levar os cobertores na lavandeira antes que tu escutes o Theo fazer:

- Atchiiiiiiiiiiiiiiiiin!


p.s.: obrigado pelo link do Palavra de Guri aqui, o teu estará lá no meu em seguida que enviar este comentário! ;)